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O VI Festival de Observação de Aves & Atividades de Natureza, que decorreu entre 1 e 4 de outubro, em Sagres, no concelho de Vila do Bispo, atraiu mais de 1000 participantes, provenientes de 20 países. Foram observadas 150 espécies de aves diferentes, um recorde face às edições anteriores. Este ano as aves não foram as únicas estrelas do evento.
O maior evento de natureza do país, promovido pela Câmara Municipal de Vila do Bispo, pela Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves e pela Associação Almargem, excedeu as expetativas. Participaram nas 215 atividades, 1009 pessoas, provenientes de Portugal, Espanha, Reino Unido, Estados Unidos da América, Suécia, Rússia, Alemanha, Holanda, França, Noruega, Suíça, Dinamarca, Polónia, Bélgica, Itália, Austrália, África do Sul, República Checa, Irlanda e Bielorrússia.
A Quinta das Alagoas participou em duas das atividades:
Observação da fotosfera solar | Observação da cromosfera solar, atividade durante a qual se respondeu a diversas perguntas: porque é que de dia o céu é azul, o pôr-do-sol é vermelho e à noite o céu é escuro; porque é que as nuvens são brancas; como é que os insectos e as aves utilizam a polarização da luz do céu para se orientarem e como o fazem à noite. Conversou-se também sobre a física solar. Os participantes realizaram várias atividades práticas, nomeadamente com bussolas para a luz polarizada e observaram a fotosfera solar e manchas solares por projecção e a cromosfera solar através de um telescópio solar.
Pôr-do-Sol Megalítico | Iluminado Passeio Noturno | Histórias Astronómicas | Tiborna, Passeio noturno no roteiro megalítico da Pedra Escorregadia, conduzido pelo arqueólogo Ricardo Soares (Câmara Municipal de Vila do Bispo), pela guia de natureza Carla Cabrita (Walkin’Sagres) e por Fernando Pimenta (Quinta das Alagoas). Ao longo do percurso foram transmitidas diversas informações acerca do megalitismo menírico e das remotas culturas responsáveis pela monumentalização destas paisagens na Pré-história. As decorações inscritas nos menires foram observadas pela técnica de luz dirigida, reveladora de segredos que a luz do dia dificilmente permite vislumbrar. A relação dos menires com a astronomia também foi abordada, bem como alguns aspetos do coberto vegetal envolvente. O passeio terminou com uma tiborna, acompanhada de chás aromáticos, uma saborosa tradição regional preparada pela Família Pedro.